"Quero fazer Justiça ao senador Collor e ao senador Renan, que têm
dado sustentação ao governo em seu trabalho no Senado", afirmou Lula.
Renan, apesar de mencionado por vários participantes do evento, não
estava presente.
Alguns minutos depois, Lula voltou a elogiar Collor e até se comparou
ao ex-presidente. Ao falar sobre sua afinidade com o povo nordestino,
o presidente mencionou Juscelino Kubitschek e incluiu Collor na
equação. "Não era habitual neste País os presidentes percorrerem o
Brasil. Além do Collor, que é de Alagoas, o único presidente a vir
aqui foi Juscelino Kubitschek."
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Lula e a natureza
Lula, ao defender pagamento para quem se disponha a preservar a natureza:
'Se um cidadão tem um sítio e eu quero evitar que a vaca faça cocô ou
xixi naquela "aguinha" que ele tem, se eu quero evitar que os porcos
vão lá, o que eu tenho que fazer? Pagar para que ele possa colocar a
vaquinha em outro lugar, para que ele [possa] colocar o porco em outro
lugar, mas ele tem que receber. Ele tem que receber pelo benefício que
ele está fazendo para a comunidade.'
'Se um cidadão tem um sítio e eu quero evitar que a vaca faça cocô ou
xixi naquela "aguinha" que ele tem, se eu quero evitar que os porcos
vão lá, o que eu tenho que fazer? Pagar para que ele possa colocar a
vaquinha em outro lugar, para que ele [possa] colocar o porco em outro
lugar, mas ele tem que receber. Ele tem que receber pelo benefício que
ele está fazendo para a comunidade.'
Lula e Sarney
Deu na Folha:
A falta de compromisso de Lula com o que diz
O discurso do presidente Lula em relação ao Congresso mudou à medida
que o petista trocou a oposição pelo governo. Em 1993 ele declarou
que, "de todos os deputados no Congresso, pelo menos 300 são
picaretas".
Repetiu a crítica em 1994 ("Aquilo que eu falei de 300 é um pouco
mais") e 1998 ("Uma vez falei que havia uns 300 picaretas no
Congresso, mas a coisa só piorou").
Em 2002, com a vitória à vista, a retórica mudou.
Aceitou o apoio do senador José Sarney, a quem havia chamado de
"grileiro", em 1986 ("Sarney não vai fazer reforma agrária coisa
nenhuma, porque ele é grileiro no Estado do Maranhão"), e de "ladrão",
em 1987 ("Adhemar de Barros e Maluf poderiam ser ladrões, mas eles são
trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da Nova
República").
Na sua campanha à reeleição, Lula fez uma autocrítica: "Eu me dei
conta de quantas vezes nós cometemos injustiças contra pessoas... Uma
coisa eu tenho tranquilidade, Sarney: nunca lhe ofendi".
A falta de compromisso de Lula com o que diz
O discurso do presidente Lula em relação ao Congresso mudou à medida
que o petista trocou a oposição pelo governo. Em 1993 ele declarou
que, "de todos os deputados no Congresso, pelo menos 300 são
picaretas".
Repetiu a crítica em 1994 ("Aquilo que eu falei de 300 é um pouco
mais") e 1998 ("Uma vez falei que havia uns 300 picaretas no
Congresso, mas a coisa só piorou").
Em 2002, com a vitória à vista, a retórica mudou.
Aceitou o apoio do senador José Sarney, a quem havia chamado de
"grileiro", em 1986 ("Sarney não vai fazer reforma agrária coisa
nenhuma, porque ele é grileiro no Estado do Maranhão"), e de "ladrão",
em 1987 ("Adhemar de Barros e Maluf poderiam ser ladrões, mas eles são
trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da Nova
República").
Na sua campanha à reeleição, Lula fez uma autocrítica: "Eu me dei
conta de quantas vezes nós cometemos injustiças contra pessoas... Uma
coisa eu tenho tranquilidade, Sarney: nunca lhe ofendi".
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